terça-feira, 21 de junho de 2011

PARABÉNS DRICA BRANDÃO ;-)


BIQUINEIROS SENTIDOS PELA PARTIDA PRECOCE DE BIEL E FERNANDA KFURI



Através do Bruno gostamos de vocês dois e sentimos essa partida tão precoce e tão inesperada.



"É um carinho guardado
No cofre de um coração que voou
É um afeto deixado nas veias
De um coração que ficou
É a certeza da eterna presença
Da vida que foi, na vida que vai"



Meu coração ficou partido,quandi vi o Bruno tão triste e arrassado,só Deus pode dar o consolo a esse coração de pai,entrego essa dor ao nosso PAI a melhor net do mundo,Ele faz chegar as nossas preces para o Bruno e sua familia e a familia Kfuri.
#FORÇAS



Pedaço de Mim
Chico Buarque
Composição : Chico Buarque
Oh, pedaço de mim
Oh, metade afastada de mim
Leva o teu olhar
Que a saudade é o pior tormento
É pior do que o esquecimento
É pior do que se entrevar
Oh, pedaço de mim
Oh, metade exilada de mim
Leva os teus sinais
Que a saudade dói como um barco
Que aos poucos descreve um arco
E evita atracar no cais
Oh, pedaço de mim
Oh, metade arrancada de mim
Leva o vulto teu
Que a saudade é o revés de um parto
A saudade é arrumar o quarto
Do filho que já morreu
Oh, pedaço de mim
Oh, metade amputada de mim
Leva o que há de ti
Que a saudade dói latejada
É assim como uma fisgada
No membro que já perdi
Oh, pedaço de mim
Oh, metade adorada de mim
Leva os olhos meus
Que a saudade é o pior castigo
E eu não quero levar comigo
A mortalha do amor
Adeus

domingo, 12 de junho de 2011

Homem bonito! "BRUNO GOUVEIA"



Olho pra teu rosto... me encanta
Tua voz nina meu coração
Faz crescer minha emoção
Te sinto especial...

Teus olhos clareiam o horizonte
Teu sorriso sentido, comedido
Te policiando a brincar,
És menino, podes parodiar

Homem tímido, cativas o amor
Timidez que me alucina...
Me fascina, me faz menina
Buscando teu calor

Chegas perto, bem perto...
Me pedes que te proteja, que seja
Te protejo com o manto do amor
Te dou afeição... te dou meu coração

Tuas palavras são bem ditas
Teu coração tem emoção
Teu amor transborda
Mas não me deixas alcançar...

Homem bonito, voas alto
És um condor...
És um defensor do amor
Menina sou...

Homem bonito, quero ouvir teu grito
Das amarras do dia-dia
Teu grito de alegria
Teu grito pela vida festejada... almejada

Homem bonito...
Os deuses estão a te observar
Sabem que queres amar
Amas... sem medo de sonhar

Homem bonito... têm uma missão
Amar sem temer amarração
Sente teu coração...
Segue tua emoção...

Te amo com beleza...

Sempre!

http://sitedepoesias.com/poesias/22860

sábado, 11 de junho de 2011

BONITA CAMISA MAGALZINHO ;-)




Bonita camisa Fernandinho...
Quem passa dos trinta deve lembrar dos antigos comerciais da USTop, teve aquele do Trem (que virou hit) e do Fernandinho que terminava com o bordão "Bonita Camisa Fernandinho.

BONITA CAMISA MAGALZINHO ;-)

Feliz Aniversário, meu filho 12/08/09 1+1=3 "GABRIEL"





Feliz Aniversário, meu filho
12/08/09
1+1=3

Ah meu amor
quantos filhos não tivemos
quantas vezes foi por medo
ou por não termos dinheiro
e por não sabermos como
ia ser nosso futuro
Mas agora lhe asseguro
o tempo me fez ver
que quando isso acontecer
vai chegar a nossa vez
de dizer alegremente que
um mais um
é igual a três

Por que não existe lógica
Nem sempre tudo se encaixa
Mas quando uma criança
chega
voce finalmente enxerga
o que é felicidade
qual é sua maior riqueza
e o que te faz amar
ainda mais
é fruto do amor que você
teve dos seus pais
e estava ali guardado
aguardando o dia
de entregar para alguém

um mais um
é igual a três
um mais um é igual a três
e poderá ser
quatro cinco seis

basta a gente querer

http://www.fotolog.com.br/brunogouveia/43765649

FELIZ DIAS DOS NAMORADOS ;-) POR BIQUINI CAVADÃO



Quando Eu Te Encontrar
Biquini Cavadão
Composição : Alvaro / Bruno / Miguel / Sheik / Coelho / Beni
Eu já sei o que meus olhos vão querer
Quando eu te encontrar
Impedidos de te ver
Vão querer chorar
Um riso incontido
Perdido em algum lugar
Felicidade que transborda
Parece não querer parar
Não quer parar
Não vai parar
Eu já sei o que meus lábios vão querer
Quando eu te encontrar
Molhados de prazer
Vão querer beijar
E o que na vida não se cansa
De se apresentar
Por ser lugar comum
Deixamos de extravazar, de demonstrar
Nunca me disseram o que devo fazer
Quando a saudade acorda
A beleza que faz sofrer
Nunca me disseram como devo proceder
Chorar, beijar, te abraçar, é isso que quero fazer
É isso que quero dizer
Eu já sei o que meus braços vão querer
Quando eu te encontrar
Na forma de um "C"
Vão te abraçar
Um abraço apertado
Pra você não escapar
Se você foge me faz crer
Que o mundo pode acabar, vai acabar





Você Existe, Eu Sei
Biquini Cavadão
Há tanto tempo venho procurando
Venho te chamando
Você existe, eu sei
Em algum lugar do mundo você vive
Vive como eu
Onde eu ainda não fui
Como é o seu rosto?
Qual é o gosto que eu nunca senti?
Qual é o seu telefone?
Qual é o nome que eu nunca chamei?
Se eu esbarrei na rua com você
E não te vi meu amor
Como poderia saber?
Tanta gente que eu conheci
Não me encontrei só me perdi
Amo o que eu não sei de você
Como é o seu rosto?
Qual é o gosto que eu nunca senti?
Qual é o seu telefone?
Qual é o nome que eu nunca chamei?
Sei que você pode estar me ouvindo
Ou pode até estar dormindo
Do acaso eu não sei
Talvez veja o futuro em seus olhos
Pelo seu jeito de me olhar,
Como reconhecerei voce?

quinta-feira, 9 de junho de 2011

ENTREVISTA COM BRUNO GOUVEIA 2005,DIRETO DO TUNEL DO TEMPO

Bruno Gouveia

Publicado por: Pê Martins em 25/05/2005

Vocalista, fundador e integrante do Biquini Cavadão, uma das bandas mais queridas do Brasil. Sem contar que é um dos mais antigos e bem-vindos amigos e parceiros da casa. Uma das melhores mentes e vozes do rock nacional, na estrada há mais de 20 anos e sem perder a esportiva.

Neste bate-papo, Bruno fala conosco sobre o portal do Biquini, a banda, a relação com os fãs, com a Internet, pirataria, numeração de discos e sobre o último e aguardado trabalho do Biquini, o DVD (e CD) comemorativo dos 20 anos da banda, registrados ao vivo em novembro de 2004, durante um eletrizante show no Ceará Music Festival.

10 anos de site do Biquini no ar. O que mudou, na forma de vocês se relacionarem com o público?

Logo que a Internet surgiu, vimos que esta seria uma forma preciosa de mantermos contato com os fãs e trocarmos idéias sobre o grupo. Após uma década, continuamos a usa-lo de forma não somente institucional. Movimentamos o site nós mesmos e isto nos dá agilidade.

Os integrantes do Biquini mantém o hábito de assinar juntos todas as músicas. Quando isso começou?

Foi uma decisão tomada logo na primeira composição, Tédio. Beni, nosso produtor na época, sugeriu que assinássemos todos juntos. Falou que seria bom para o futuro da banda.

Isso é bom, evita desgastes…

De fato, nunca tivemos problemas de “ciúmes” quanto a autoria das músicas, ou eventuais problemas de direitos autorais, por um ganhar mais que outro. Assinamos coletivamente tudo desde o início.

Muitas vezes o projeto é quase todo desenvolvido por uma só pessoa mas ganha assinatura de todos. Há também aquelas situaçòes em que o envolvimento é maior, claro, mas o que importa é que isto, que já fez bandas até acabarem, nunca foi um problema conosco.

O que vocês estão escutando atualmente?

A gente ouve de tudo um pouco: Estou louco com a trilha sonora das Bicicletas de Belleville, Jet, Keane, Coldplay e Green Day. Os outros, além de ouvir algumas bandas assim, tem curtido também o Maroon 5, Manic Street Preachers e Mars Volta.

Alguma novidade?

O MopTop, que é uma boa banda do Rio, bem como Pic Nic, Chalaça e muitas outras.

Como foi o processo de concepção do projeto do DVD ao vivo?

O desafio era traduzirmos as emoções de um show do Biquini. Por incrível que pareça, isto não é nada fácil. Mas contamos com Roberto Oliveira na direção junto com Carlos Coelho

Coelho, o guitarrista?

Sim, ele mesmo, nosso guitarrista. ;)

Não é a primeira vez que o Coelho sem envolve com a produção em vídeo para a banda.

Ele já havia dirigido um clipe nosso no disco 80 (Toda Forma de Poder) e soube como ninguém dar o pique do show.

E a escolha de repertório?

O repertório foi fácil, já que nunca havíamos gravado um disco ao vivo antes. Nos ativemos aos clássicos e incluimos 3 músicas novas.

O DVD será utilizado como complemento aos futuros trabalhos em CD, ou será um recurso exporádico, utilizado em momentos especiais do Biquini?

Já estamos pensando em um novo disco e como ele poderá incluir um DVD. São ideías que precisarão ser amadurecidas desde já. O tempo tratará de responder esta pergunta.

Quais os caminhos que ainda não foram explorados por vocês, e que vocês gostariam de tentar?

Por muito pouco não lançamos o disco no formato Dual Disc. Acho que teremos ainda muita coisa a fazer neste campo da experimentação.

Uma experiência mais completa, então.

Queremos que o CD seja mais que um disco de áudio, seja uma base de dados mais completa para os fãs, com fotos, kits, skins de players e, quem sabe até games. São projetos ainda, mas não estão longe de nossas cabeças. :)

Há alguns anos, você mencionou em uma entrevista que o cenário estava parado. Você acha que isso mudou?

Continua estagnado mas agora, muitos já não esperam por uma atitude da gravadora.

Então, a possibilidade de mudanças não foi descartada...

Eu acho que a segunda metada das décadas sempre foi berço de novas idéias. Assim foi com a psicodelia em 66, o punk em 77, a invasào inglesa de 85 e até as apostas na eletronica de 97. No Brasil, o rock cresceu a partir de 85 e 94. Vamos ver o que nos espera agora.

Como obter o proveito ao que vocês tem direito como compositores, em meio à reviravolta que vivemos?

Acho que a música tem caminhos de subsistência independentemente até do público consumidor.

Mas que tipo de ações podem ser feitas para auxiliar este processo?

A música ainda é um brinde muito barato de se dar. Se fizermos promoções associando músicas em troca de milhagens, pontos no cartão de crédito ou litros de gasolina, poderemos mostrar como o público apoiará estas iniciativas e ao mesmo tempo dará aos autores o respectivo direito autoral.

Também acredito que os custos para compra de músicas diminuirão cada vez mais. Não faz sentido você pagar 99 c de dólar por uma música nova ou por uma faixa rara.

Cair em novo monopólio também não parece ser a solução…

Basta um pouco de competitividade para mudarmos tudo isso. E,o melhor, quem ganha somos nós.

Nas discussões sobre proteção aos direitos autorais, combate a pirataria e controle de vendas, o que se mostrou mais eficaz?

Na prática, numerar CD´s é um direito nosso, mas não será isso que mudará a nossa vida. A corrupção tem mil e uma maneiras de se manifestar. Se há má fé, outras formas de alterar a vendagem surgirão.

Tempos difíceis…

Estamos num periodo de turbulência. No Brasil, falta um controle mais rigoroso à pirataria (clonagem) de CD´s. Na Internet, não temos ainda uma opção boa, apesar dos esforços da iMúsica.

Falta uma opção como o iTunes?

Aguardo com ansiedade um iTunes Music Store por aqui. Algo que permita você comprar música com um único clique.

E como resolver a equação pirataria x custo CD?

CD’s piratas são parasitas mas quem compra CD pirata não compra por que quer, compra por não ter $ pra comprar o original. Por outro lado, o CD brasileiro não é caro, se comparado aos de outros paises. Então, não é o CD que é caro, é o salário que é baixo!!!! Isto é fato.

É que o público não tem noção do trabalho que dá o processo todo, ele, não se envolve com as etapas …

Falta uma conscientização também. Mostrar que o CD tem valor pelo que foi gravado, pelo que custou para fazer aquilo.

Então, o custo em si não é o maior problema.

As pessoas pagam caro em comida, bebida, videos e até roupas. Estes bens duram muito menos que um bom CD, que poderá marcar sua vida com uma canção que você tocará indefinidamente sem cansar.

Não existe um caminho paralelo?

A criação de CD’s “a granel”, sob medida poderá ser um alento a quem sempre se achou lesado em pagar caro por um disco e não curtir todas as músicas. A equação não será solucionada de hoje pra amanhã, mas estamos no caminho.

O cenário cultural no Brasil tem solução, ou estamos condenados a viver em meio a pausterização?

Depende da coragem… Coragem dos radialistas em apostar nos novos, apostar na segmentaçào, ouvir sem preconceito. Coragem do ouvinte também em conhecer novidades, não cair em armadilhas de modismos e seguir seu coração e não a moda imposta ...

MARCELO MAGAL POR MARCELO MAGAL








MARCELO MAGAL POR MARCELO MAGAL

Comecei a tocar violão com 12 anos de idade. Aos 13 anos ganhei minha primeira guitarra, montei uma banda na escola e não parei mais. Nesta primeira banda um amigo meu tocava baixo e também não parou e hoje faz parte do Angra (Felipe Andreoli).
Aos 15 anos tinha uma banda de heavy metal chamada Holocaust que era basicamente cover do Metallica. Tocávamos em muitos festivais de colégios.
Durou mais ou menos um ano esta banda, fui convidado, em seguida, para tocar com uma banda de Rock chamada Van Gogh, na qual fiz muitos shows entre São Paulo e Rio de Janeiro e aprendi muito, já que a galera era mais velha.
Aos 18 anos fiz parte do Modelo T, uma banda pop com a qual gravei clipes, tive contatos com gravadoras e conheci bandas do cenário pop/rock brasileiro.
Aos 21 anos montei o Dick Vigarista, uma banda de rock/pop que em pouco tempo conseguiu armar um circuito e cair realmente na estrada. Gravamos um disco por uma pequena gravadora, fizemos programas de rádio e televisão. Mas é difícil manter a galera junta na luta.
Em 2003 fui convidado pra fazer parte do RODOX, onde viajei muito pelo país, conheci muitas bandas e fiz grandes amigos. A banda acabou dois anos depois. Logo depois fui convidado pra fazer parte da banda O Surto. Em 2006 lançamos o disco " Onde foi que paramos mesmo? " no qual tive oportunidade de co-produzir. Por divergencias de opiniões acabei deixando a banda em 2008. Montei meu estúdio e me integrei na produtora Cinderellas onde realizo meus trabalhos como produtor.
No mesmo ano fui convidado para produzir o segundo DVD do Biquini Cavadão ( 80 Vol. II ). Arranjei as músicas numa nova roupagem e sonoridade, junto com a banda. Gostei muito do resultado final, um verdadeiro dvd de ROCK. No fim de 2008 fui convidado pra tocar nos shows do Biquini, só que dessa vez como baixista. Mais um desafio e eu adoro desafios. É um imenso prazer fazer parte dessa banda que fez e continua fazendo a história do rock nacional.

Conheci muita gente legal e continuo conhecendo e por isso não desisto da música, mesmo porque ela já faz parte de mim.

http://www.fotolog.com.br/marcelo_magal/about



www.cinderellas.com.br
e-mail: estudio@cinderellas.com.br

BRUNO GOUVEIA NA ESCOLINHA ;-)

segunda-feira, 6 de junho de 2011

FITA K7 MÃE DO MP3



Por décadas as fitas cassetes , hoje então substituídas pelo CD e MD (mini Disc), foram utilizadas para registro de áudio. Feita de um material magnético chamado dióxido de ferro soltava aquele pozinho amarelo que nos obrigava a sempre estar limpando com um cotonete a cabeça dos gravadores. Selecionei mais alguns modelos de marcas que foram mais utilizadas no mundo e até hoje conhecidas, Maxell, basf , Scoth entre outras.
AS FITINHAS ERAM ÓTIMAS

era mais eficiente do que qualquer carta de amor. Neurônios eram torrados, horas e horas eram gastas na busca pela seqüência perfeita. Entre os vidrados em música, gravar uma fita cassete personalizada era presente obrigatório para que um amor fosse conquistado, ou para que uma grande amizade fosse consolidada.
tem um site em inglês que relembra isso

http://www.cassettefrommyex.com/

colaborador : André Heiras
tonyduartebr@yahoo.com.br

Propaganda Antiga - Basf Fitas K7
Muito bacana a propaganda, a personagem vai comparando o produto relacionando seu custo / benefício. Nisto o som da voz vai oscilando. Muito legal, assinta.



" Fita cassete comum deixa a gente muito feliz, na hora da compra, é baratinha, a gente gasta pouco, mas, quando vai ouvir, a gente vê que é uma porcaria, que só jogou dinheiro fora. É a maior mancada. Por isso, em vez de uma fita comum, fique logo com uma 'hot tape' da Basf, a fita que esquenta qualquer som.

http://www.youtube.com/watch?v=IQn8IDhAUfc&feature=player_embedded

Nostalgia - Como era bom pegar discos emprestados e gravar fitas K7!
Nostalgia total agora. Como tô de molho me recuperando de uma cirurgia, fiquei pensando e me lembrando dos tempos de antigamente. Tempos sem Internet pra baixar os novos lançamentos; sem Youtube para escutar (e ver) bandas diferentes. E sem uma rádio rock (pelo menos aqui no Rio de Janeiro, durante bom tempo...) que nos trouxesse novidades.

Ora, os novos devem estar pensando: como nós, neandertais roqueiros, fazíamos para escutar novidades? Como escutávamos o que gostávamos? Os mais ricos (filhinhos de papai...) podiam até comprar todos os discos que queriam, mas os normais, os que eram adolescentes, os que tinham grana curta, estes não. Estes se concentravam em comprar apenas os discos de suas bandas favoritas. E poucas bandas favoritas: como a grana era muito curta (e os discos muito caros), éramos obrigados a ter umas três bandas favoritas no máximo.

Mas tem um problema: roqueiro é curioso, é investigador. Tem que conhecer mais bandas, escutar mais sons. É a essência básica de quem curte rock and roll. Hoje em dia é mole ser roqueiro, com tanto blog, podcast, torrent de música, vai no Youtube e vê trechos dos shows mais recentes de sua banda favorita. Lá atrás, começo dos anos 80, nada disso existia. Ou esperava algo surgir no rádio (a Fluminense FM fez bem seu papel aqui, para nós roqueiros cariocas) ou então recorria a um amigo. Roqueiro decente tinha que andar em bando, todo de preto, mal vestido, pra assustar mesmo. E era desse bando de amigos maltrapilhos, de amigos de escola, de amigos de onde quer que fossem, que surgiam nossas fontes para buscar nova informação musical. Era o famoso boca a boca. Era como as bandas começavam o seu sucesso - se o disco lançado tinha qualidade, ele corria de mão em mão, de repente todos queriam comprá-lo, e se transformava em um tremendo sucesso.

Quem leu o primeiro post deste blog (leia aqui) sabe que sou um colecionador: comecei cedo, e nunca mais parei. Mesmo com a grana curta, eu ia juntando o pouco que tinha para comprar os meus discos favoritos. E o colecionador roqueiro tem a curiosidade investigativa ampliada muitas vezes. Com grana curta, como fazer? Ora, para isso existiam as fitas K7. Fitas virgens prontas para gravar a música do seu artista favorito, vendidas a preços módicos para qualquer um (não lembra um pouco o CD virgem??). Você gravava o que queria nas fitas: programas de rádio, aquele disco favorito, uma seleção montada por você. Que tecnologia!! Pronto, agora você não precisava comprar todos os lançamentos, se concentrava apenas nas suas bandas favoritas e o restante você gravava nas fitas K7.
E essas fitas K7 rodavam por todos os amigos, para que todos conhecessem as bandas e seus discos. Claro. O roqueiro é evangelizador. Precisa angariar adeptos para nossa causa. Trazê-los para o lado negro da força. Todo roqueiro mais experiente já passou por isso: chega aquele moleque novinho, chatinho, te vê com uma camisa de banda mais famosa, e chega perguntando o óbvio: "Você curte a banda X?". Você respira fundo, responde a algumas obviedades e começa o processo de evangelização: "Bon Jovi?? Muito fofo. Eu só curto rock muito pesado. Já escutou Slayer?" (nesta conversa, você pode substituir as bandas e os adjetivos. Exemplo: substitua Bon Jovi por Restart, Slayer por Ratos de Porão. Ou, fofo por comercial, e pesado por alternativo). Ora, o moleque vai ficar atordoado com essa afirmação. Das duas uma: ou ele vai te pedir algo emprestado para ouvir, ou vai correr atrás.

E as performances ao vivo? Digo em vídeo. Os vídeos eram ainda mais raros por aqui, e esses mereciam autênticas sessões de cinema - um favorecido comprava o vídeo e chamava para a sessão, ou levava o vídeo para ser assistido na casa de alguém. Os mais antigos lembrarão de vídeos clássicos e onde os viram pela primeira vez: AC/DC - Let There Be Rock ("Deixa o Rock Rolar" por aqui), Led Zeppelin - The Song Remains The Same ("Rock é Rock Mesmo" por aqui). Estes ainda passaram em alguns cinemas. E os outros? Somente em sessões privadas. Na casa de algum amigo...

Algumas lojas especializadas aproveitavam a situação na época e do seu acesso a diversos títulos. Eles tinham um catálogo e copiavam tanto um disco quanto uma fita de vídeo por um preço salgado mas abaixo do original. Hoje você vai no camelódromo e compra toda a discografia de uma banda em um único CD de MP3. Melhor ainda, você baixa da Internet tudo isso. Mas ir na loja também tinha seu glamour: nunca se ia sozinho, tinha que ir com amigos, de preferência para fazer mais amigos. Os donos das lojas aqui do Rio são conhecidos dos roqueiros, porque sempre foram poucas lojas...

Toda essa nostalgia me relembra uma época especial, onde foram cultivadas amizades maravilhosas, reforçadas pelos laços roqueiros. Com os amigos mais chegados, emprestávamos 10, 20 discos por vez um pro outro (quem não lembra dos roqueiros andando pela rua com aquela vasta coleção de vinis debaixo do braço?). Muita banda que adoro hoje acabei conhecendo assim, pegando o disco emprestado. Tempos mágicos esses. Que não voltam mais.

Hoje em dia, as amizades são virtuais, com Orkut, Facebook e tantos outros. Não se empresta mais nada, mais fácil baixar direto - você só compartilha o link. Uma pena, esse contato, essa mágica de compartilhar o gosto musical com seus amigos, ali, ao vivo, na hora, era lindo.

Uma dica para os mais novos. Não falarei para abandonar redes sociais. Mas falarei para valorizarem o contato humano. Façam amigos pela rede social, mas marquem encontros com eles, saiam para se divertir, de preferência indo a um show de uma banda de rock. Saiam para tomar uma cerveja e discutir sobre os últimos lançamentos de suas bandas favoritas. E isso vale também para os mais velhos: reencontraram seus antigos amigos nas redes sociais? Socializem então com eles, relembrem dos bons tempos, comemorem o reencontro. Afinal, o ser humano é um ser social, não um ser virtual.
http://ripandohistoriarock.blogspot.com/2011/02/nostalgia-como-era-bom-pegar-discos.html


BIQUINI CAVADÃO EM FITA K7



Biquini Cavadão, A Era Da Incerteza, Fita K7



BIQUINI CAVADÃO - Zé - Fita K7 nova (lacrada)

BEM VINDO AO MUNDO ADULTO
BRINCANDO COM FOGO
CORREDOR X
TEORIA
SAMBA DE BRANCO
MEU REINO
NA MEMÓRIA
CERTAS PESSOAS
MEUS DOIS AMORES
DIRETO PRO INFERNO

quinta-feira, 19 de maio de 2011

quarta-feira, 18 de maio de 2011

segunda-feira, 16 de maio de 2011

simone bittencourt de oliveira









Simone Bittencourt de Oliveira nasceu em Salvador BA em 25 de Dezembro de 1949. Cresceu num ambiente musical: o pai havia sido cantor de ópera e a mãe tocava piano. Aos 16 anos mudou-se para São Paulo SP, onde estudou e começou a jogar basquete, chegando a integrar a seleção brasileira.

Em 1973, depois de ouvi-la cantar entre amigos, Moacir Machado convidou-a para um teste na Odeon. Aprovada, assinou contrato de quatro anos e, a 20 de março de 1973, gravou seu primeiro LP, Simone, estreando no mesmo dia em um programa da TV Bandeirantes.

Em outubro do mesmo ano, a convite de Hermínio Bello de Carvalho, viajou para a Bélgica com o espetáculo Panorama brasileiro, apresentado na Feira Brazil Export, de Bruxelas, e no Olympia, de Paris. De volta ao Brasil, foi novamente convidada para uma tourneé, agora pelo Canadá e EUA.

Em 1975 gravou no Brasil seu segundo LP, Quatro paredes. Seus maiores sucessos dessa época são as gravações de De frente pro crime e Bodas de Prata (ambas de João Bosco e Aldir Blanc). Intérprete de canções românticas, firmou-se como cantora ao gravar Começar de novo.

Em 1980 incluiu em seu repertório a canção Caminhando (Prá não dizer que não falei das flores) (Geraldo Vandré), que se tornou um de seus maiores sucessos. Foi a primeira cantora a lotar sozinha um estádio, o Maracanãzinho, em 1981, consagrando-se como grande estrela.

Em 1982, com o show Canta Brasil, levou ao estádio do Morumbi, em São Paulo, 15 mil pessoas a cada noite do espetáculo. Nesse mesmo ano, assinou contrato com a CBS, gravou nos EUA, recebendo o reconhecimento da crítica especializada e, em dezembro, estreou o show Corpo e alma, no Canecão do Rio de Janeiro, com direção de Flávio Rangel, no qual interpretou sucessos como o bolero Me Deixas Louca (Me Vuelves Loco) (Armando Manzanero), Vida (Chico Buarque), Alma (Sueli Costa e Abel Silva), Tô que tô (Kleyton e Kledir), entre outros.

Lançou pela Polygram, em 1996, o CD Café com leite, disco inteiramente dedicado às composições de Martinho da Vila. Em 1997 apresentou-se no Metropolitan, Rio de Janeiro, no show Brasil, dirigido por José Possi Neto, com músicas de Paulinho da Viola, Dorival Caymmi , Ary Barroso, Gonzaguinha e Cazuza, entre outros.

Fonte: Enciclopédia da Música Brasileira – Art Folha


Read more: http://cifrantiga2.blogspot.com/2007/01/simone.html#ixzz1MYxy181k

Discografia

EMI
1973 - Simone
1973 - Brasil Export
1973 - Expo Som 73 - ao vivo
1974 - Festa Brasil
1974 - Quatro Paredes
1975 - Gotas D'Água
1977 - Face a Face
1978 - Cigarra
1979 - Pedaços
1980 - Simone Ao Vivo no Canecão
1980 - Simone (Atrevida)
2004 - Baiana da Gema
2005 - Simone ao Vivo
2009 - O Canto da Cigarra nos anos 1970 (box com 11 Cds)
Sony BMG / CBS
1981 - Amar
1982 - Corpo e Alma
1983 - Delírios e Delícias
1984 - Desejos
1985 - Cristal
1986 - Amor e Paixão
1987 - Vício
1988 - Sedução
1989 - Simone (Tudo por Amor)
1991 - Raio de Luz
1991 - Simone - Procuro Olvidarte (Espanhol)
1993 - Sou Eu
1993 - La Distancia (Espanhol)
1995 - Simone Bittencourt de Oliveira
1996 - Dos Enamoradas (Espanhol)
[editar]Universal / Polygram
1995 - 25 de Dezembro
1996 - Café com Leite
1996 - 25 de diciembre (Espanhol)
1997 - Brasil, O Show - ao vivo
1998 - Loca (Espanhol)
2000 - Fica Comigo Esta Noite
2001 - Seda Pura
2002 - Feminino - ao vivoBiscoito Fino
2007 - Amigo é Casa (CD, DVD)
2009 - Na Veia (CD)
2010 - Em Boa Companhia (CD, DVD)

BIQUINEIRA DO BEM @VEIASOCIAL #turmadobem



VOTEM BIQUNI CAVADÃO NA EXPOCRATO 2011!



VOTEM BIQUNI CAVADÃO NA EXPOCRATO 2011!
Vota no BIQUINI
http://caririfest.com.br/caririfest/
NA ENQUETE VOTEM
BIQUNI CAVADÃO
NA EXPOCRATO 2011!
OBG ;-)

BRUNO NO DIA DAS MÃES EM FAMILIA ;-)


PAULA FERNANDES












Cantora e compositora, Paula Fernandes, 25 anos, nasceu em Sete Lagoas, em Minas Gerais. Começou a cantar ainda criança, aos oito anos e, aos 10, lançou o primeiro disco independente, “Paula Fernandes”. Nesta época, se apresentou em festas e casas de espetáculos de sua cidade e arredores e participou de programas de televisão e rádio para divulgar o trabalho. Em Sete Lagoas, Paula apresentou o programa de rádio “Criança Esperança” na companhia dos amigos Brandão e Sidney a boa atuação a levou a participar de vários números autorais no programa “Paradão Sertanejo”, da TV Band Minas.

Aos 12 anos, Paula Fernandes se mudou com a família para São Paulo e foi contratada por uma companhia de rodeios, com a qual trabalhou durante cinco anos, viajando por todo o Brasil como cantora da trupe, o que lhe rendeu bastante experiência de palco, repertório e vida artística. Neste mesmo ano, inspirada no sucesso da novela “Ana Raio e Zé Trovão”, Paula lança seu segundo CD, “Ana Rayo”, com repertório pop/sertanejo. Paula então foi apresentada ao diretor Jayme Monjardim pelo produtor musical Marcus Viana, conhecido por criar trilhas sonoras de produções como as novelas “Pantanal”, “O Clone e “A Casa das Sete Mulheres”. O contato resultou na gravação da música “Ave Maria Natureza”, uma versão da “Ave Maria” de Schubert, bastante executada na trilha da novela “América”.
Autora do sucesso Meu eu em você, cantora Paula Fernandes lança álbum pela Universal Music.
Neste mesmo ano, Paula Fernandes lança seu terceiro CD, “Canções do Vento Sul”, pelo selo Sonhos e Sons, com participação do grupo Sagrado Coração da Terra e do cantor Sérgio Reis, este na música “Sem Você”. “É a mais bela voz que ouvi nos últimos dez anos”, afirmou Reis na época. No álbum, Paula já mostrava sua diversidade artística, com temas que passavam pela MPB, música pop, country, sertanejo de raiz e pitadas de world music. O disco rendeu a Paula uma importante indicação ao Prêmio Tim de Música Brasileira de 2006, na categoria de Melhor Cantora Popular (júris popular e oficial).
Em dezembro de 2006, Paula Fernandes lança o álbum “Dust in the Wind”, também pelo selo Sonhos e Sons, com músicas de seu repertório internacional, como “Angel”, de Sarah MacLachlan, “The Boxer”, de Paul Simon, além de uma bela versão para a música “Dust in the Wind”, do Kansas, incluída na trilha sonora da novela “Páginas da Vida”.
Em 2008, Paula Fernandes é contratada pela Universal Music, que aposta no talento da cantora mineira no CD “Pássaro de Fogo”,com destaque para as músicas “Meu eu em você” e “Pássaro de Fogo”. Ainda antes do lançamento do disco, a gravadora opta pela Internet como porta de entrada de divulgação do novo trabalho. A iniciativa agregou novos fãs e sedimentou antigos admiradores da cantora. Desta parceria surgiram diversos vídeos que podem ser assistidos na íntegra no site YouTube. Confira nos links abaixo.

http://www.paulafernandes.com.br/biografia.php